Sunday, November 26, 2006

Dá-me as tuas mãos...


Dá-me as tuas mãos…
Deixa que faça com elas…
o regresso de todas as memórias de ti...
Deixa que o meu corpo as retenha…
Em cada curva e recanto…
Onde elas já se perderam sem fim…
Dá-me, de novo, as tuas mãos abertas…
Mas não voltes a deixar escapar por entre os dedos…
O meu rosto…
O meu peito…
E,
Todos os pontos da minha pele,
Onde me juravas que me querias,
Sempre e sempre…
E eu sorria,
E acreditava,

Como ainda hoje acredito…
Que é assim…
Que vale sempre a pena!
LC

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