Thursday, December 30, 2004

Um 2005 bom como-o-caraças

Hoje não tenho foto.
Porque quero "apanhar" o ano novo desprevenido e apanhá-lo de perfil com a minha máquina NIKON nova.
Nada prometo...mas se o tipo ficar giro...quando regressar do REVEILLON, vocês vão poder conhecê-lo.
Até porque ninguém sabe como o gajo é...tanto pode ser uma velha desdentada como um gajo bom como-o-caraças.
Beijos para todos e um 2005 "a valer".

Tuesday, December 21, 2004

Vamos?




Fora da nossa caverna, está um mundo lindo à nossa espera.
Vamos? Posted by Hello

Monday, December 20, 2004

Luz...e gente de bem

Deixei de gostar de uma série de coisas.
Acho que é por ter passado uma certa fronteira da minha vida.
Agora penso sempre em termos do-que-ficou ou do-que-está-para-vir.
Duma forma exclusiva.
Gosto assim.
Porque tenho uma mão cheia de certezas minhas, ganhas como troféus.

Assim, posso dizer sem receio de parecer banal:
Não gosto do Natal.

E aprendi, com a passagem da tal barreira (que só a mim pertence),
a fechar os olhos…
a todos os sorrisos fingidos…
a todos os presentes encomendados…
a todas as alegrias de faz-de-conta.

Por isso…
Desejo que esta época passe muito rápido,
Porque já estou cansada de ter os olhos fechados.

Preciso de luz.
E de gente de bem.

Sejam autênticos…porque o resto vem por acréscimo.

Friday, December 17, 2004

Só fica quem tem mesmo que ficar

Há dias sonhei que conseguia mover objectos...
concentrando apenas o meu olhar.

Uns dias mais tarde...
constatei que também podia exercer esse poder com as pessoas.

Mas aí não bastou um olhar...
foi preciso exercer esse poder...directamente do coração.

E isso é bom...
porque só fica quem tem mesmo que ficar.

Thursday, December 16, 2004

Eu até nem sou assim...

Debaixo deste meu olhar que escurece o teu…
eu até nem sou assim.
Mas tu não sabes.
Porque eu nunca te disse.
Nem deixo que saibas que já fui como tu és agora.

Mas o tempo passa.
E um dia vais saber…
que mais vale morrer…
que endurecer assim a olhar para mim.

Wednesday, December 15, 2004

Nada de nada

Sentiu-se a lutar sozinha contra um medo estranho, como se estivesse num sítio sem luz e da sua mente tivesse desaparecido tudo. Mas, num segundo, apenas num segundo, a sua vida rolou perante os seus olhos…os dias bons, os menos bons, as tentativas de conquista, os desânimos com sentido, os raros abraços, a sua compreensão constante, o sentar triste naquele canto da sala, os diálogos surdos de quem não quer ouvir e algumas noites de amor…
sim...
apenas algumas…e desejou ter asas e voar dali para fora.
Era bem mais fácil do que enfrentar burocracias, que enfiavam o nariz no coração da gente e não percebiam nada de nada, muito menos daquilo que nos ia na alma.

Friday, December 10, 2004

Lamento

- Ninguém muda, sabes? As pessoas podem tentar, durante algum tempo, criar uma imagem diferente, apenas para agradar a alguém…mas, no fundo, é apenas mais um sacrifício que nunca vale a pena. Os desencantos acumulam-se, como uma bola de neve, e o mais sensato é sair das situações a tempo, enquanto o nosso coração ainda tem força para abrir mais uma janela…percebes?

E acrescentou…

- Lamento por toda a gente que foge dos seus próprios sentimentos…ninguém consegue viver feliz, sempre na defensiva…e é tão bom poder transmitir a alguém o nosso bem estar e…poder retribuir…retribuir…porque a partilha é mesmo o segredo duma boa relação humana…sem isso…não há cumplicidade, intimidade…nada!

E sorriu.
E sentiu-se bem...apesar de tudo.