Monday, August 01, 2011

Ramo de Margaridas













Eram tantas as margaridas que trazias naquele ramo!
Era tanta a ansiedade para eu as abraçar!
Era tanta a expectativa que eu as adorasse!
Que eu fiquei atónita…a delirar!

Para mim?
Aquele ramo era mesmo para mim?
E eu ali com tanta gente a rodear-me,
Sem se aperceberem da vaidade que sentia,
Do orgulho que me enchia o peito,
Sem qualquer jeito!

Deixaste-me o colo cheio de pétalas de cores,
E saíste!
Tão rápido como entraste.
E o orgulho que me tinha enchido o peito,
e a vaidade que me ruborizava as faces,
fez-me encher de novo o peito,
desta vez de qualquer jeito!

O resto da noite de ribalta,
Onde eu brilhava, naturalmente…
Ganhou uma cor diferente!
(sem tu imaginares)
Porque mesmo sem as flores no colo,
Eu tinha a alma repleta de margaridas,
E sorria, sorria e sorria…
Não pela noite de alegria,
Mas pelo que eu sentia!
Uma surpresa contida,
uma emoção escondida…

Obrigatoriamente!

Nota:
As margaridas não chegaram a murchar…
porque o branco e o amarelo fez o ramo muito BELO!


LC

1 comment:

Cicero Super said...

"Eu tinha a alma repleta de margaridas..." descreve uma estado de pura sensação, onde sonhos e realidade se torna um.